Pesquisa de Dicas e Ervas

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terça-feira, 10 de março de 2009

Manjericão

O Manjericão ou Alfavaca, como descrita na Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil – 1ª Edição (1926), tem caule ramoso, levemente pubescente, de 15 a 20 cm de altura; suas folhas são pecioladas, ovais, lanceoladas, de 2 a 5 cm de comprimento e 12 mm de largura na média, ciliadas e denteadas nas margens. Suas flores são brancas, purpurinas ou matizadas de diversas cores, agrupadas em cimeiras axilares paucifloraes, de cálice persistente, tendo a divisão posterior grande, oval, decorrente, e corola de tubo curto, bilabiada, com o lábio superior quadrilobado e o inferior inteiro, inclinado e quase plano. Os frutos são tetraquênios e as sementes são oblongas, pretas e pequenas. Possui cheiro muito aromático, agradável e penetrante.
Originária da Ásia Ocidental, esta planta de porte herbáceo possui as variedades anistaum, crispum (sendo a mais recomendável para a comercialização), latifolium, purpurascens (Mangericão Roxo), thyrsifolium e variegataefolium. Existe uma espécie muito semelhante ao Manjericão (Ocimum basilicum), é o Manjericão de Folha Miúda (Ocimum minimum L.), o qual possui folhas menores e aroma mais suave.
A secagem da planta pode ser feita à sombra ou em estufa a 40ºC.

Nome Científico: Ocimum basilicum L. Sinonímia: Ocimum pilosum Willd.

Nome Popular: Manjericão, Alfavaca, Basílico, Basilicão, Alfádega, Majericão-de-folhas-grandes, Manjericão Roxo, Erva Real, Manjericão de Molho, Alfavaca Cheirosa, Manjericão dos Cozinheiros, Quiôiô e Manjericão-grande, no Brasil; Albahaca e Albahaca Moruna, em língua espanhola; Babui-Tulshi, na Índia; Balanoi, nas Filipinas; Basilic Aux Cuseniers, Herbe Royale e Oranger de Savonetier, na França; Há-Bag, dos árabes; Suvandu-Talá, no Ceilão; Sweet-Basil, Basil e St. Josephwort, em inglês; Basilico, na Itália; Basilienkraut, na Alemanha.

Denominação Homeopática: BASILICUM.

Observação: O nome Manjericão ou Alfavaca é a designação popular dada à algumas espécies da família das labiadas, todas do gênero Ocimum, e desta forma não devem ser feitas confusões. Algumas destas espécies são: Ocimum carnosum Lk; Ocimum fluminense Vell. (também chamada de Santa Maria); Ocimum gratissimum L. (também chamado de Mangericão Cheiroso); Ocimum nudicaule Bth. e Ocimum canum Sims (também chamada de Alfavaca Campestre).

Família Botânica: Labiatae.

Parte Utilizada: Folhas e sumidades floridas.

Princípios Ativos: Óleo Essencial (0,04 a 0, 7%), rico em estragol, linalol, cineol, eugenol e acetato de linalilo; Saponinas; Flavonóides: quercetrosídeo e esculosídeo; Ácido Cafêico.

Indicações e Ação Farmacológica: O Manjericão é indicado tanto para o uso interno como externo. Uso externo: dispepsias hipo e hipersecretoras, meteorismo, espasmos
gastrointestinais, tosse irritativa, inapetência, enxaquecas e parasitoses intestinais. Uso interno: faringites, feridas, eczemas, inflamações osteoarticulares e dores musculares.
O óleo essencial produz um efeito aperitivo, digestivo, carminativo, espasmolítico, antitussígeno, ligeiramente sedante, diurético, galactogogo e em uso externo, antisséptico, analgésico e cicatrizante.
Em Perfumaria os perfumes adotam notas anizadas.

Toxicidade/Contra-indicações: O óleo essencial de Mangericão é irritante para as mucosas, e, em doses altas possui ação neurotóxica.
É contra-indicada a utilização de seu óleo essencial por via interna durante a gravidez, a lactância, para crianças menores que seis anos ou pacientes com gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome do cólon irritável, colite ulcerosa, doença de Crohn, hepatopatias, epilepsia, doença de Parkinson e outras doenças neurológicas.

Dosagem e Modo de Usar:
Uso Interno:
Infusão: uma colher de sobremesa, três vezes ao dia, depois das refeições.
Óleo essencial deterpenado: 2 a 3 gotas, duas ou três vezes ao dia, ou em cápsulas (25 a 50 mg/cápsula): 2 a 3 cápsulas ao dia, depois das refeições.

Uso Externo:
Maceração: utilizada em loções e compressas.
Óleo essencial deterpenado: puro ou em solução alcoólica ou oleosa, aplicado em fricções.

Referências Bibliográficas:

CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998.

PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.


SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

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