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terça-feira, 3 de março de 2009

Buchinha


A Buchinha é uma trepadeira de caule penta-anguloso ou não, de gavinhas simples ou bífidas, compridas e vilosas. As folhas são longo pecioladas, cordiforme-reniformes, angulosas, um pouco ásperas, de cor verde-escura na página superior. As flores são amarelo-pálidas, campanuladas, pequenas, axilares, tendo as femininas pedúnculos de 2 centímetros de comprimento. O fruto é ovóide-oblongo, mole, pequeno, áspero, marrom quando seco, de interior esponjoso, com 10 costelas longitudinais e com espinhos no pericarpo. As sementes são compridas, lisas, com as margens regulares e sem alas.
É originária da América Tropical, cultivada principalmente no nordeste e norte do Brasil.

Nome Científico: Luffa operculata (L.) Cogn. Sinonímia: Cucumis sepium G. Mey; Luffa purgans Mart.; Cucumis anguria Rodschied; Luffa quinquefolia Seem.; Momordica operculata L.; Momordica purgans Mart.; Momordica quinquefolia Hook. er Arn.; Poppya operculata Roem.

Nome Popular: Buchinha, Cabacinha, Abobrinha do Norte, Bucha, Bucha dos Caçadores, Esfregão, Purga de João Pais, Purga Paulista, no Brasil; Esponjilla, na Colômbia.

Denominação Homeopática: LUFFA OPERCULATA.

Família Botânica: Cucurbitaceae.

Parte Utilizada: Fruto.

Princípios Ativos: Segundo M. Pio Corrêa os frutos da Buchinha encerram o princípio ativo buchinina, que é uma substância amarga cristalizável.


Indicações e Ações Farmacológicas: M. Pio Corrêa cita as seguintes aplicações: “ Depois de secos, tornam-se os frutos um poderoso drástico, purgativo, vomitivo e hidragogo, de largo emprego contra a hidropsia, clorose, amenorréia, ascites, afecções oftálmicas crônicas e moléstias herpéticas, mas cuja dosagem exige bastante cuidado, porquanto freqüentemente provocam dejeções fortíssimas e acompanhadas de náuseas e graves cólicas. A veterinária aproveita-os como purgativo para aves domésticas.”
Em Homeopatia, N. Cairo cita a referência Allgemeine Homopatische Zeitung 1963-208: página 641 e 642 e escreve:
“ O remédio foi experimentado da D4 à D15, com reações e agravações nas baixas dinamizações, em certos doentes sensíveis, principalmente sobre a forma de cefaléia intensa, dores supra-esternais, sensação de vibração cardíaca, hipersensibilidade à luz, sensação de tensão nos olhos e uma sensação especial de “bola”, no estômago e na cabeça.
De 90 doentes de sinusite frontal ou maxilar crônicas 80% melhoraram ou se curaram; nos casos agudos houve 50% de melhora.
Em 9 casos de doentes asmáticos, 4 melhoraram de maneira notável, tanto nos casos alérgicos como nos infecciosos.
A rinite alérgica é sensivelmente melhorada, bem como a laringite crônica.
Cabeça: Cefaléia que vai da fronte para o occipital, pressão surda na cabeça com imagens cintilantes defronte os olhos e vertigens.
Nariz: Mucosa nasal úmida, como se tivesse uma corrente de ar frio; ligeira secreção que é mais amarela pela manhã e clara e transparente durante o resto do dia.
Boca e laringe: Sensação de secura na garganta, língua seca, sensibilidade e pressão nas gengivas.”

Toxicidade/Contra-indicações: De espécies desse gênero, especificamente de Luffa acutangula Roxb., Luffa cylindrica (L.) Roem. e Luffa aegyptiaca Mill., foram obtidas glicoproteínas com as ações inibidora da síntese protéica, embriotóxica e abortiva, demonstradas em experimentos em animais (Ngai et al., 1992; 1992 a; 1993). A ingestão de chás preparados com os frutos provoca cólicas abdominais, diarréia intensa e vômitos (Schvartsman, 1992).
Atualmente os frutos secos estão sendo comercializados em farmácias com a indicação em “rinite e sinusite”, para administração através de inalação ou solução nasal em gotas, recomendação de uso que traz consigo um potencial aumento dos casos de intoxicações. Segundo depoimentos de alguns usuários, esta utilização é responsável por graves irritações e hemorragias nasais.

Dosagem e Modo de Usar:
• Homeopatia: 5.ª e 6.ª.

Referência Bibliográfica:
• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

• SIMÕES, C. M. O. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 1ª edição.
1999.

• CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 1983.

• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.


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