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terça-feira, 3 de março de 2009

Beterraba



Desde muito tempo a Beterraba é considerada como uma planta alimentícia. Mas em 1747, um farmacêutico alemão chamado Margraaf descobriu que na composição da Beterraba existe a sacarose, a mesma substância proveniente da cana-de-açúcar. Esta descoberta permitiu que nos fins do século XVIII criou-se o primeiro estabelecimento industrial destinado a extração e purificação da sacarose.
A denominação botânica Beta dada à Beterraba deriva do formato do caule o qual se dobra na parte superior quando está carregado de sementes, assemelhando-se a letra grega .
É uma planta ereta, de raiz carnosa, fusiforme ou turbinada, de coloração vermelho-escura, amarela ou purpúrea. As folhas são basilares, ovado-cordiformes, verdes ou purpúreas. Possui inflorescência em espiga, com flores 1-4 pálido esverdeadas, reunidas em glomérulos. Apresenta também um fruto deprimido e com pericarpo lenhoso.

Nome Científico: Beta vulgaris L.

Nome Popular: Beterraba, em português; Remolacha, Betarraga e Remolacha Azucarera, em espanhol; Betterave à Sucre, Betterave Sucrière, na França; Sugar Beet e Beet, em inglês; Barbabietola Zuccherina, Bietola da Zucchero e Rapa Zuccherina, na Itália.

Denominação Homeopática: BETA VULGARIS.

Família Botânica: Chenopodiaceae.

Parte Utilizada: Raiz em pó.

Princípios Ativos: Açúcares: sacarose (15-20%), frutose e glicose; Sais Minerais: potássio, sódio, cálcio, magnésio, ferro (em pequena quantidade); Vitaminas: A, B1, B2 e C; Fibras; Glutamina; Pigmentos: betanidina, colima e betaína; Substâncias Voláteis: piridina; Rafanol; Saponinas; Alcalóide: betalaína; Flavonóides: isoramnetina.


Indicações e Ações Farmacológicas: A raiz da Beterraba é indicada na hepatite, na cirrose, nas coleocistopatias, na prevenção da arteriosclerose, na anemia, na astenia, na convalescênça e na fragilidade capilar.
O principal uso da Beterraba é na obtenção da sacarose, empregada como excipiente em xaropes, comprimidos e outras formas farmacêuticas utilizadas em farmácia. A sacarose é produzida e consumida em proporções muito maiores que qualquer outro açúcar.
A glutamina tem demonstrado ser um ativador do metabolismo e uma substância utilizada na astenia, empregada nos complexos energizantes. A betaína é um fator lipotrópico que estimula e regulariza a função hepática. Já a betanidina, administrada oralmente, provoca aumento da pressão arterial e da freqüência cardíaca (Acosta de la Luz L., 1995).
A Beterraba é um alimento remineralizante e vitamínico.

Toxicidade/Contra-indicações: Em geral a Beterraba é muito bem tolerada para o ser humano. Porém animais que consomem em alta quantidade Beterraba podem apresentar sinais de toxicidade.
Deve consumir com precaução os pacientes acometidos de transtornos intestinais do tipo diarrêico ou pacientes com tendência à formação de cálculos devido ao seu alto conteúdo de ácido oxálico.

Dosagem e Modo de Usar: Não há referências nas literaturas consultadas.

Referências Bibliográficas:
• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

• ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. 1ª edição. Isis Ediciones. Buenos
Aires. 1998 (obra cita as referências mostradas nos itens Indicações e Ações
Farmacológicas/ Toxicidade e Contra-indicações).


• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

• Flora Brasileira. Primeira Enciclopédia de Plantas do Brasil, vol.1, 1984.

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