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segunda-feira, 2 de março de 2009

Adônis

O Adônis é uma planta muito venenosa e que floresce no início da Primavera. É uma herbácea vivaz de rizoma que varia do marrom ao preto. As partes aéreas da planta são utilizadas na terapêutica. Na Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil 1ª Edição (1926) há uma descrição destas: “O caule do adonis é direito, mais ou menos cilíndrico, com estrias de saliência variável e glabro, medindo de 15 a 50 cm de altura. As folhas são muito numerosas, de 2 a 4 cm de comprimento, pecioladas, tri- ou pinatipartidas, de segmentos lineares, inteiros, agudos, glabros ou levemente veludoso externamente, de 5 sépalas ovais-acuminadas, geralmente denteadas no vértice e de numerosas pétalas (5 a 20) amarelas, glabras, lanceoladas-acuminadas ou quase espatuladas. O receptáculo, que é conóide, traz insertos numerosos estames férteis e carpelos também numerosos; ovário unilocular, contendo a princípio 5 óvulos, dos quais um só, porém, o inferior, se desenvolve completamente.
A folha do adonis é inodora e de sabor um tanto amargo e depois acre.”
É uma espécie espalhada pela Europa, Ásia e América, encontrada nas vertentes soalheiras com subsolo calcário.

Nome Científico: Adonis vernalis L. Sinonímia: Adonanthe vernalis (L.) Spach; Adonis apennina L.; Adonis davurica Rchb.; Adonis irutiana Fisch. ex DC.; Adonis pratensis Ledeb.

Nome Popular: Adônis e Adônis-da-primavera, no Brasil e em Portugal; Botón de Oro, Adonis Vernal e Adonis, em espanhol; Adonis du Printemps, na França; Adonisröschen, Frühlingsteufelsauge e Frühlings Adonis, na Alemanha; Adonis, False Hellebore, Yellow Pheasant’s Eye, Oxeye, Sweet Vernal, Pheasant’s Eye, Red Marocco, Rose-a-rubie, em inglês.

Denominação Homeopática: ADONIS VERNALIS.

Família Botânica: Ranunculaceae.

Parte Utilizada: Partes aéreas: caule, folha e flor.

Princípios Ativos: Glicosídeos Cardiotônicos do tipo cardenolídeo: cimarosídeo, adonitoxina e adonidosídeo; Sais Minerais; Ácidos Orgânicos; Carotenóides e Flavonóides: adonivernitina.

Indicações e Ações Farmacológicas: É indicado na insuficiência cardíaca cogestiva, taquicardia e arritmias.
Os cardenolídeos conferem propriedades cardiotônicas, antiarritmicas e diuréticas, ação reforçada pela presença de flavonóides.
Os glicosídeos cardíacos exercem seus efeitos por meio de ações sobre a freqüência, o ritmo e a força de contração do coração. Percebem-se os seguintes efeitos:
• lentificação cardíaca e redução da freqüência de condução pelo nódulo átrio-ventricular, associadas a um aumento da atividade vagal;
• aumento da força de contração;
• distúrbios do ritmo: - bloqueio da condução átrio-ventricular; - aumento da atividade de marcapassos ectópicos.

Toxicidade/Contra-indicações: Só se deve fazer o uso de drogas a base de Adônis sob prescrição médica porque a planta é inteiramente tóxica, sendo este fato devido à presença dos glicosídeos cardiotônicos. Um dos entraves principais ao uso clínico dos glicosídeos cardiotônicos é a estreita margem entre a eficácia e a toxicidade.
É contra-indicado em tratamentos com outros glicosídeos cardiotônicos, fármacos antiarritmicos como a quinidina, laxantes antraquinônicos ou diuréticos tiazídicos, como a hidroclorotiazida (podem produzir uma intensificação do efeito cardiotônico).

Dosagem e Modo de Usar:
• Homeopatia: De cinco a dez gotas da Tintura-mãe.

Referências Bibliográficas:
• ALBINO, R. Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.

• SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega. 1980.

• PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª
edição. 1998.

• CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 1983.

• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

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